Ranking, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, mede a universalização do saneamento no Brasil
A ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – apresentou no final de junho a edição 2018 do Ranking da Universalização do Saneamento, um instrumento de avaliação do setor no Brasil que apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Dessa maneira, permite identificar o quão próximos os municípios estão da universalização do saneamento.
Nesta edição de 2018, o ranking passa a abranger 100% do território nacional, contemplando todos os municípios brasileiros que forneceram informações ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento com referência ao ano de 2016. O ranking passa a apresentar informações de quase 2 mil municípios, o que representa 34% deles e 67% da população do país. Todas as 27 capitais estão nesta publicação.
Somente 80 municípios entre todos os avaliados estão na categoria máxima Rumo à Universalização. Entre os de grande porte (acima de 100 mil habitantes) estão apenas 29 municípios, todos nas regiões Sudeste e Sul, incluindo o município de Salto/SP.
A Conasa Sanesalto opera a concessão de tratamento de esgoto em Salto desde setembro de 2007. Nos três primeiros anos de operação, os investimentos realizados pela Companhia elevaram o nível de tratamento de esgoto no município de 19,7% para 70%, representando, já no início, um avanço altamente significativo para o saneamento básico da cidade de Salto e para a bacias do Rio Tietê e Jundiaí.
De 2010 a 2012, mais investimentos foram realizados, o que resultou na elevação do percentual do tratamento para 84% do efluente gerado. Nos últimos anos, outros investimentos garantiram a coleta e o tratamento de 96% do esgoto gerado no município, devendo atingir 98% até o final desse ano.
Os investimentos aportados pela Conasa Sanesalto na construção da Estação de Tratamento de Esgoto e de dez elevatórias na cidade já superaram R$ 75 milhões. O sistema de tratamento implantado, que hoje é terciário, atingiu todos os pré-requisitos da CETESB - Companhia de Tecnologia e Saneamento do Estado de São Paulo para o tratamento do esgoto comercial, doméstico e industrial coletado na cidade.
A Estação de Tratamento de Esgoto Santa Isabel, que atende atualmente uma população de 116 mil habitantes, está dimensionada para acompanhar o crescimento da cidade nas próximas duas décadas, garantindo saúde, bem-estar e qualidade de vida à população.