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CONASA BUSCA ESPAÇO NO PARANA

CONASA BUSCA ESPAÇO NO PARANA

Companhia Nacional de Saneamento, que já atua nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, foca também o Paraná para expansão dos negócios

Especial – Ambiente e Sustentabilidade – FOLHA DE LONDRINA

 

A Companhia Nacional de Saneamento (Conasa) cogita entrar definitivamente no mercado de saneamento do Paraná, ainda dominado pela Sanepar. Uma realidade que começa a mudar com os processos de privatização ou municipalização (345 cidades têm contrato com a Sanepar e outras buscam novas alternativas). "O Paraná é um estado extremamente importante para a empresa", observa o presidente da Conasa, Marcos Ferreira.

 

A empresa está participando do processo de terceirização dos serviços de água, esgoto e lixo de Palmeira, município de 32 mil habitantes localizado na região dos Campos Gerais. A licitação deve ser concluída no segundo semestre deste ano. "Palmeira pode ser representativa para um modelo novo, uma gestão integrada, desafiadora", afirma Ferreira.

 

Embora seja uma empresa genuinamente londrinense, a Conasa não conseguiu participar de projetos de privatização de saneamento no Paraná. Em Santa Catarina, além de Itapema, a empresa também atua em Palhoça. No Rio de Janeiro, trabalha nas cidades de Santo Antônio de Pádua e São João dos Meriti. Em São Paulo, está presente em Salto. Nesses lugares, atende mais de 560 mil habitantes.

 

Em Salto, por exemplo, a empresa está investindo mais de R$ 9 milhões na implantação de uma estação terciária de tratamento. Em São João do Meriti, acaba de vencer edital para oferecer rede de esgoto (e tratá-lo) para toda a população, projeto ambicioso, estimado em mais de

 

R$ 120 milhões. "A ideia é que esse projeto seja usado em outras cidades da Baixada Fluminense que têm índices baixíssimos de saneamento", diz Marcos Ferreira.

 

Em todos os lugares, o objetivo é alcançar a universalização dos serviços o mais rápido possível. "O papel da Conasa mais relevante é conseguir alcançar um objetivo que não tem sido conseguido pelas concessionárias estaduais, que é a universalização", afirma.